A trajetória autoral de Diane Ichimaru transborda as fronteiras entre a dança, o teatro, a literatura e artes plásticas. A artista constrói seu discurso através de singularidades, embasada em sua formação intercultural estruturada por sua genealogia nipo-ítalo-brasileira. Resultado dessas premissas criativas, a performance inédita "Desatino" é um dos destaques da programação do Dança #EmCasaComSesc nesta semana. O trabalho é fortemente influenciado pela pandemia de COVID-19. Diane constrói um mosaico de inquietudes, um “desassossegado desentendimento das adversidades desse momento histórico”, a partir de fragmentos dos seus dois solos autorais: "Carta Para Não Mandar Ou Cantiga Interrompida" (2005) e "Adverso" (2009), vencedor do Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte. A apresentação acontece na sede da Confraria da Dança, que também é residência da artista.  Diane Ichimaru iniciou sua carreira artística em 1983. É graduada em dança pela Uni