Brinquedos e Inventos para Dançar


-->
espetáculo de dança para crianças

Prêmio FUNARTE PETROBRAS de Fomento à Dança 2005

Prêmio PAC 5 - CONCURSO DE APOIO À DIFUSÃO E CIRCULACÃO DE ESPETÁCULOS DE DANÇA NO ESTADO DE SÃO PAULO
Secretaria do Estado da Cultura 


Prêmio FUNARTE de Dança Klauss Vianna 2009

criação e interpretação:
Diane Ichimaru e Marcelo Rodrigues
direção, texto, cenografia e figurinos:
Diane Ichimaru
trilha musical especialmente composta para o espetáculo:
Rafael dos Santos



Parei pra pensar e contar uma história,
Mas onde estará o fio do começo?
Castelo, fazenda, navio ou deserto?

Será aventura ou romance ou terror?

Mas por que eu não posso pôr fim no começo

E o meio depois que tudo acabou?


A Confraria da Dança convida a criançada para uma brincadeira de inventar movimentos e palavras, ligar pontos e emaranhar fios. Todos juntos embarcam numa história sem pé nem cabeça, ou melhor: com pés e cabeças dançando pra todo lado. Uma idéia puxa a outra e a dança contamina coadores, bolas de meia, pedacinhos de papel, chaleiras e prateleiras. Cada uma das crianças da platéia imagina o que quiser, reinventa o universo com brinquedo e inventos para dançar.



A temática de BRINQUEDOS E INVENTOS PARA DANÇAR permeia o universo lúdico de possibilidades que nutre a descontinuidade criativa da lógica infantil.
O espetáculo desafia a criança a embarcar num jogo ágil de conexões, numa brincadeira de ligar pontos - ou de cortar todos os fios em miscelânea de colorido sem fim - para descobrir figuras, meias/histórias, não/personagens...
Desde o início a platéia é levada a construir a dança em cena em cumplicidade com os bailarinos, desobrigando-se a todo o momento da convenção: "contar-uma-historinha-com-começo/meio/fim”.


A comunicação oral - a palavra em cena – é ingrediente presente na obra, acrescenta elementos e aproxima a criança da linguagem corporal, enriquece o diálogo bailarino/platéia. As brincadeiras com aliterações, associação de idéias, com os múltiplos sentidos que uma palavra ou frase pode ter, assim como a multiplicidade de palavras existentes e passíveis de serem inventadas para descrever ou reinventar algo, alguém ou alguma ação - embasam a composição de coreografia e cena. Este jogo de percepções entre as frases verbais e frases corporais impulsiona cada criança a desenvolver seu próprio percurso de conexões e explorar variáveis de conhecimento que ultrapassam seu trato cotidiano.

O corpo do bailarino em cena - transmutado a favor da fantasia de cada situação – amplia o campo de ação e dá vida a objetos corriqueiros no dia-a-dia da criança, alimentando o fluxo criativo da platéia. A dança percorre o universo do movimento em contraponto ao da palavra. As idéias apresentadas em cena sofrem interrupções, fragmentações, desvios de caminho, construindo paisagens poéticas, situações lúdicas e oníricas.

Postagens mais visitadas deste blog

Confraria da Dança comemora os 10 anos do espetáculo “Sem Fim” com circulação pelo interior de São Paulo

Confraria da Dança no SESI Piracicaba

Maria Celeste segue na estrada!